À Poesia
Poesia, por que insisto em usar-te
Para falar de amor, das sensações
Inusitadas, das emoções inesperadas,
Das verdades e das incertezas vividas?
A dor não me leva ao exaspero
Das lágrimas, o medo a mesma
Proporção do sentimento
Que causa frisson à desesperança.
Fosse eu feito de ferro, tu, poesia,
Não seria minha válvula de escape,
Refugio das minhas horas amargas
Que das abelhas suga o mel.
Fosse à verdade da inverdade
Em ti, poesia, eu não depositaria
Minha fé, não buscaria saciar
A sede de justiça neste planeta tão injusto.
Poesia, por que insisto em usar-te
Para falar de amor, das sensações
Inusitadas, das emoções inesperadas,
Das verdades e das incertezas vividas?
A dor não me leva ao exaspero
Das lágrimas, o medo a mesma
Proporção do sentimento
Que causa frisson à desesperança.
Fosse eu feito de ferro, tu, poesia,
Não seria minha válvula de escape,
Refugio das minhas horas amargas
Que das abelhas suga o mel.
Fosse à verdade da inverdade
Em ti, poesia, eu não depositaria
Minha fé, não buscaria saciar
A sede de justiça neste planeta tão injusto.