Pervago

A minha mão repousa sobre teu corpo

Num toque languido e estonteante

Busco respostas entre pensamentos já falhos

Mas encontro apenas perguntas ofegantes do meu corpo quando ao encontro do teu,

Na memória da minha pele, so teu cheiro

No meu mais íntimo, minha mente em frangalhos

Viajando vou por estradas sem atalhos

Me perdendo em caminhos fraudados pelo tempo

Pervago em sentimentos sombrios hostis ao meu ser

Do amor? apenas as farpas deixadas desoladas

E da imensa angustia que me habita

Apenas a ferida foi o q restou...

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 26/08/2011
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