Felicidade
Perdida na multidão esquecida pelo povo
Caminha serenamente em busca de algo novo
As pessoas apressadas passam desconfiadas
Frias e indiferentes no outro lado da calçada
A cena repetitiva adorna todas as manhãs
Quando chega o entardecer surge o reviver
Diminuem as pessoas pode se ver a senhora
Que incansável caminha se perceber as horas
Ninguém lhe dá atenção ainda assim ela fica
Na esperança de abraçar quem a identifique
Carrega consigo uma mala de arco íris pintada
Vez ou outra a esquece lá no canto da calçada
Fim de semana é festa ruas cheias de crianças
Estas felizes saltitam abraçadas na esperança
Buscam aquela senhora como um raro mimo
Fazem estripulis cobrem-na de mil carinhos
A senhora compartilha sonhos, doce magia
Abre a mala encantada onde mora a alegria
Presenteia as crianças, flores da esperança
Mostra a casa do sorriso, encanta as crianças
Logo percebe todos entoando belo canto
Porém os adultos sisudos ignoram a bondade
São as almas depressivas envolvidas pelo pranto
Acomodadas no tédio desprezam o doce encanto
Bem gostaria a senhora de dar-lhes um alento
Uma palavra amiga para cessar os lamentos
De gente grande sofrida distante da realidade.
Que não consegue enxergar a Dona Felicidade
(Ana Stoppa)
Perdida na multidão esquecida pelo povo
Caminha serenamente em busca de algo novo
As pessoas apressadas passam desconfiadas
Frias e indiferentes no outro lado da calçada
A cena repetitiva adorna todas as manhãs
Quando chega o entardecer surge o reviver
Diminuem as pessoas pode se ver a senhora
Que incansável caminha se perceber as horas
Ninguém lhe dá atenção ainda assim ela fica
Na esperança de abraçar quem a identifique
Carrega consigo uma mala de arco íris pintada
Vez ou outra a esquece lá no canto da calçada
Fim de semana é festa ruas cheias de crianças
Estas felizes saltitam abraçadas na esperança
Buscam aquela senhora como um raro mimo
Fazem estripulis cobrem-na de mil carinhos
A senhora compartilha sonhos, doce magia
Abre a mala encantada onde mora a alegria
Presenteia as crianças, flores da esperança
Mostra a casa do sorriso, encanta as crianças
Logo percebe todos entoando belo canto
Porém os adultos sisudos ignoram a bondade
São as almas depressivas envolvidas pelo pranto
Acomodadas no tédio desprezam o doce encanto
Bem gostaria a senhora de dar-lhes um alento
Uma palavra amiga para cessar os lamentos
De gente grande sofrida distante da realidade.
Que não consegue enxergar a Dona Felicidade
(Ana Stoppa)