XXVI

boa tarde, viajante!

é chegada a hora

parte sem medo que o barco é seguro

o mar revolto cansou de esperar

é só calmaria

e de dia o sol queima

o que deixaste para trás

longe o tempo da desesperança

abraça o presente e colhe o futuro

é luz e ainda não é o fim do túnel

é esperança

mas não espera

que as horas tu mesmo fazes

à noite o cansaço da lida te faz adormecer

no balanço da calmaria do mar

acorda viajante!

é hora de aportar

todos se despedem

só tú te reencontras com o passado

mágoas ressentimentos e prantos

ficaram nas águas atlânticas

o passado agora é presente

anda viajante!

chora a última lágrima

Ronaldo Giusti
Enviado por Ronaldo Giusti em 25/08/2011
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