MEUS VERSOS

Meus versos não murcharam como uma triste flor que

no orvalho da madrugada se retrai em silencio há espera

do raiar do amanhcer para agradecer a sua útil existência

e a fotossíntese contemplada pela natureza para lhe ajudar

pois estais fragilizada e desprovida de um bom recador.

Eles falam delas,eles são conteúdos delas quando falam

do seu aroma de sua ternura e da sensível adoração que por

elas tem,mas também falam da importância que tens a poesia

sem diâmetro,sem diferença nos guetos,vales e favelas

em qualquer canto desse imensurável mundo,tão cheio de

altos e baixos e de uma enorme desigulade social.

Eles as vezes nos enganam ficam calados,omissos,oportunistas

quase inpercebíveis,parecem nunca querer sair do nosso ego,de nosso

universo para um mundo poético esquecendo-se da valiosa missão

que tens de contemplar a paz que o mundo está há desejar.

Parecem exaurir as nossas forças de pensarmos de inspirarmos

e golfar o que está no eu de cada um de nós bem no fundo do túnel

no infinito da alma de forma concreta,abstrata,aos inexatos frangalhos

nascendo lentamente mas sempre presentes,exclamando suas razões.

Eles as vezes são pacatos,manhosos e tão capazes de me confundir

ou até mesmo podem se confundir, quando sinto-me que estais aqui

querendo postular uma ternura que não é ternura nem é poesias:

Mas sim aquela sublime magia e uma doce mania de saber me enganar.

José Antonio S. Cruz

Salvador-Ba,25/08/11.

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 25/08/2011
Código do texto: T3181336
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