Querências poéticas: delírios
Eu quis fazer voar pedaços
Voar pequenos cacos
Voar enormes matacos
Eu quis trazer
Pensei querer
Quis tecer
Ah como eu quis
Pintar o céu
Com minhas pegadas
Debulhar os grãos
Marcando as estradas
Que eu mirava para andar
Eu quis e quero
Ser eu mesmo delirando em jarras
Enchendo decanteres de seiva
Que sirvam
Para alimentar quereres