Paradoxo Paroxítona!
A mão pífia,
Aperto na porta, penhasco flutuante,
Apronta & esconde, marcha arranhada,
Na cara que parte o prego tão solto,
Sutura na perna com arame & farpas,
Pau na língua ignóbil & suja, curva,
Afina a vez em voz mascarada & rota,
Arrojo pendente, dente, sente, mente,
A falácia sem critério & crítica adjunta,
Mal que junta a fila inorgânica, assunta,
Tanta bobagem na ração humana sintética,
Pau na boca arremessando dentes & salivas,
A sangue frio tomando com colarinho branco,
Acerto na lavagem de tantas moedas, pedras,
A vela que cansa o pavio,
Sim, tem uma nau escura ao lado da ladeira,
Nem tanto as Bucanas, nem a Córsega,
Oriundos na travessia de Dardanelos, psique,
Pisco o olho que de mim pisca, lustra madeira,
Tão selvagem como as vozes internas no Urais,
Mais janelas para fantasmas nada tolerantes,
Cubo, quadrado, catetos, variantes lunares, faz...
Qual mão que do amarelo foram girassóis,
Trocadilhos de trilhas sub-sonoras além Hades
Força o raciocínio na ilusão, invasão de Cartago,
Outra vez a luz sobrevoa a selva verde rútilosa,
Escondem os filmes, tantas horas nórdicas, levas...
Do oráculo da areia sobre a base da pirâmide,
Tão claro que o sistema de cordas parece brincadeira,
Fez-se a luz um pouco além dos primórdios,
Sacudiram o talento, nova bruma do vento solar,
De Arcádia tiram as acácias rumo às pedras,
Mal que da argila tingiu em vermelho o mar,
Bucaneiros de assalto nas Ilhas de Cabras,
Aquela nave que por aqui deixou Raul,
Sonhos de um palhaço verseja a tocata de Gismonti,
Moedas cunhadas em sacrifício do bronze, uma pax,
Fumaça trepada na soleira, mirando o castelo,
Mirou a informação para achar o lucro fácil,
Acordou ensopado, por tanto temer esquecer de viver!
Peixão89