Vésper domina a tarde de vermelhos

Estar em tudo e em coisa alguma permanecer

Cascata em descida, do rio a corrida

Do vento a liberdade e os silêncios crepusculares

Da manifestação da natureza aos pares

O vôo das andorinhas tece o entardecer

Das origens nos teares

O negrume do caos inicial

Em cachos de verde

Vésper domina a tarde de vermelhos

Abre-se a noite, fonte d’espelhos

***

Tanta poesia invade o comentário do poeta OLÍMPIO DE ROSEH:

Saudações fraternais... Eu não diria nada, ficaria em silencio. Mas, direi! Direi que na semana passada, na sexta feira, quando o dia já dava sinais de seu fim; o céu da minha terra se cobriu de negras asas, longas asas de gaivotas... Roseh e eu sentados em meio ao jardim de nossa casa, olhavamos em silencio a procissão das aves que do oeste rumavam para o leste, deixavam o mar e se iam para a terra. No céu, lá para o alto tua poesia aguardava o momento...

taniameneses
Enviado por taniameneses em 24/08/2011
Reeditado em 24/08/2011
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