Solitária Estrela

Resta restos do nada

ou quase tudo

entre o tempo e o vento

no último olhar ainda vivo

do céu abrindo asilo.

Resta restos ainda nas veias

ritmos fracos no pulso

da escalada em rastros

na imensidão etérea em arpejos

da última estrela cadente.

14/12/06

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 14/12/2006
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