Na paz
Nada havendo a mais dizer
Veste-me o silente branco
Que me acalma e dá prazer
Sustenta o meu riso franco.
Já bem longe a agonia
Que retia em turbilhão
E mantinha em alogia
Esse bobo coração.
Agora a paz deste nada
Que me dá neutralidade
Certeza de liberdade
Oposto da dor rezada.