Na paz

Nada havendo a mais dizer

Veste-me o silente branco

Que me acalma e dá prazer

Sustenta o meu riso franco.

Já bem longe a agonia

Que retia em turbilhão

E mantinha em alogia

Esse bobo coração.

Agora a paz deste nada

Que me dá neutralidade

Certeza de liberdade

Oposto da dor rezada.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 23/08/2011
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