Há muito batalhas foram travadas...
Nas escuras águas do mar mediterrâneo...
Por deuses indomáveis ao navegarem cravadas...

Esquadras aos ventos medonhos, consentâneo!


Embarcações esculpidas  por velhos carvalhos...
Levavam  intermináveis noites em lutas terríveis
Homens imortais que rugiam ferozes os ventos!
E, dos céus se ouvia a voz possante dos deuses!

Que horrorizavam os mares com vozes de trovão..
O deus de  fragorosa voz em rugidos de pavores...
O deus de sorriso jocoso que bradava aos ventos!

 - Eis de destruir o monstruoso dos mares pelo trovão
Sob rajadas como vulcão pelas minhas mãos...
Ao deferir golpes no acero das espadas afiadas...

Ao gargalhar sardônico, pois, sou o demônio do fogo!

 - Por ser deus de voz possante emitirei mil rugidos...
Senhor dos mares para destruir o inimigo dos mares
Monstros abissais que vivem como pútridos, imortais...
Tragá-los-ei das águas escuras sem piedade!

Ressoarei vibráteis da minha garganta profunda
Sob rugidos e gritos, sulcarei espumas brancas...
Por ser lendário deus tonitroante com voz gutural
Arma mortal ensurdecedor dos mares e ares!

 - Entoarei implacável e estertor ao liberar
Rajadas de furores sob trevas estridentes
Ao expandir potente arma devastadora...
Até destruir o inimigo inefável dos mares!

Quiçá, hão de devolver a  paz aos mares bravios
Para alegria dos deuses no desfecho da batalha
Travada pelos deuses: Sardônico e Estentônico...
Guerreiros errantes do escuro mar  mediterrâneo!





















Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/08/2011
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T3176819
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