Quem disse que é loucura
Vejo mundo maspito de um só infático que me faz viajar
Ouço aquela mespita de uma luz amarela que me faz sonhar
Se sou não percebo por um olho tão negro que sempre a ignorar
Se estou na janela de costas pra ela pra fora tentam me puxar
Se passo disfarço incorporo o teu disfarce pra te agradar
Vejo bromélias, atéias, insanas e carnívoras a eu amedrontar
Teu mundo me julga por não ser um injusto e poder estar
Te recebo de um jeito tão diferente imperfeito e consigo cativar
Se mergulho em um mar negro e me vejo em um espelho
Você diz não acreditar
Se me tenho por satisfeito você arruma um pretexto e diz me salvar
Cativos assino de olhos marfinos
Quero ser indorfido por trunfos frindos e sapiar
É só meu jeito puro e perfeito, para com outro lhe dar
Vivo orindos a frente de tipos viventes que tentam me repudiar
De olhos abertos sonho mundos e versos
E muitos tentam me invejar
Não vivo insano, nem sinto gosto amargo na boca;
Tão pouco desse estigma que tenta me sufocar
E assim vou levando, sorrindo e às vezes sofrendo, más sempre sonhando
E quem é você para me julgar?