Quem disse que é loucura

Vejo mundo maspito de um só infático que me faz viajar

Ouço aquela mespita de uma luz amarela que me faz sonhar

Se sou não percebo por um olho tão negro que sempre a ignorar

Se estou na janela de costas pra ela pra fora tentam me puxar

Se passo disfarço incorporo o teu disfarce pra te agradar

Vejo bromélias, atéias, insanas e carnívoras a eu amedrontar

Teu mundo me julga por não ser um injusto e poder estar

Te recebo de um jeito tão diferente imperfeito e consigo cativar

Se mergulho em um mar negro e me vejo em um espelho

Você diz não acreditar

Se me tenho por satisfeito você arruma um pretexto e diz me salvar

Cativos assino de olhos marfinos

Quero ser indorfido por trunfos frindos e sapiar

É só meu jeito puro e perfeito, para com outro lhe dar

Vivo orindos a frente de tipos viventes que tentam me repudiar

De olhos abertos sonho mundos e versos

E muitos tentam me invejar

Não vivo insano, nem sinto gosto amargo na boca;

Tão pouco desse estigma que tenta me sufocar

E assim vou levando, sorrindo e às vezes sofrendo, más sempre sonhando

E quem é você para me julgar?

Ferdinando Tropick
Enviado por Ferdinando Tropick em 22/08/2011
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