AO INFINITO BENDITO!

AO INFINITO BENDITO!

No bosque da alma agonizante,

Há interlúdios de sentimentos,

E a lua translúcida me faz aprendiz da minha consciência,

Num silêncio confidencia

Seus cantos de esperança!

E cálidas lembranças,

Amanheciam em mim...

Numa afável brisa sem fim!

A água e a linha,

Costuram meus pensamentos absortos,

Que navegam rumo ao desconhecido,

Meu vulto em vigília agoniza

Pelas arestas do meu cerne,

Assombrada inquietude de saudades!

E a morte me convida para dançar...

Recuso e armo uma armadilha nos escombros...

Engano-a no féretro

E tranco-a no jazigo,

Ofertarer-lhe-ei flores flácidas!

Sôfrega conduzo-me ao infinito bendito...

Com minhas asas abertas!!!

(By Rachel KeKa)

Rachel Keka Alves
Enviado por Rachel Keka Alves em 22/08/2011
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T3175852
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