AO INFINITO BENDITO!
AO INFINITO BENDITO!
No bosque da alma agonizante,
Há interlúdios de sentimentos,
E a lua translúcida me faz aprendiz da minha consciência,
Num silêncio confidencia
Seus cantos de esperança!
E cálidas lembranças,
Amanheciam em mim...
Numa afável brisa sem fim!
A água e a linha,
Costuram meus pensamentos absortos,
Que navegam rumo ao desconhecido,
Meu vulto em vigília agoniza
Pelas arestas do meu cerne,
Assombrada inquietude de saudades!
E a morte me convida para dançar...
Recuso e armo uma armadilha nos escombros...
Engano-a no féretro
E tranco-a no jazigo,
Ofertarer-lhe-ei flores flácidas!
Sôfrega conduzo-me ao infinito bendito...
Com minhas asas abertas!!!
(By Rachel KeKa)