ROCK VISIONÁRIO
Tua boca no ar, agora
Rima grito e infinito
Teus sonhos sem o pijama da carne
Descansam-se no esquálido mistério RAUL...
No florescer da poesia que enfim vais morar.
A dor doída...doida
Que só ficou famosa quando
Dividiste sons e letras
Que acolhemos em melodia
Como pequenas gotas de humor
Mostrastes que não há melhor lugar
Do homem guardar a cobra nem
Mais excitante que na caverna da aranha
E em pequenos tons escrevestes a crônica
Da vida que a arte em música converteste em
"'OURO DE TOLO", pobres tolos seremos neste
País cheio de ouro mas que reluz apenas
Nas mãos IANQUES
O filósofo extraí do osso a paz da filosofia
O escritor inédito mas popular
Puro de tanto cantar, o companheiro de LENON
Deve neste momento entre um ritmo e outro
Está cantanto a liberdade finalmente
Ser na imaginação, cantando enfim...
A alma livre para perpetuá-la em vida
Mesmo que o fim se chame humanidade...
Humana...idade para sempre e nestas
Horas também em que o poente se debate
Entre o grito e o aborto do dia
Para que finalmente vença a vida
Alimentada de utopias e rotinas virtuosas...
Constantino Grigório Constan
Cr$ Velho-Distrito federal 22/08/1989