Fugidia
Por que ela me escapa fugaz
Foge descendo pelas ladeiras
Debochada assaz
Por que ela se esconde e nem sei onde
Por que entre as galhas do jasmineiro
Sorri a vilã contumaz
Por que quando a chamo não vem
E quando vem, não quer mais
Por que ela zomba assim
Com esta feição de tanto faz
Ah, se eu te pego, poesia
Nunca mais fugirás
Nem de noite
Nem de dia
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"de noite" e "de dia" (assim falam coloquialmente os sergipanos _ e outros de outras regiões brasileiras)