Espelho

A felicidade entra na dança da morte,

A tristeza cansa de emoção, Provocando a solidão

Os olhos silenciosos fecham para não amar,

E o tempo descansa no abismo da dor.

A luz reacende o doce rio de lágrimas banais,

Enquanto o sorriso se perde na esquina,

O sentimento bêbado tira a roupa suja,

Para deitar nesta terra miserável.

Os arminhos da noite que se esconde atrás do dia,

As luzernas dos açoites namoram com a noite fria,

Porém os filhos da raiva,que nasceram da covardia,

Hoje são homens simples, de coragem audaz, que lutam pela paz.

No céu as dores se misturavam,

Entrelaçados com o que a mente esmaga,

Dormia um agonia louca, fatalidade que o olho apaga,

Era a realidade olhando no espelho que amarga.

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 21/08/2011
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