Espelho
A felicidade entra na dança da morte,
A tristeza cansa de emoção, Provocando a solidão
Os olhos silenciosos fecham para não amar,
E o tempo descansa no abismo da dor.
A luz reacende o doce rio de lágrimas banais,
Enquanto o sorriso se perde na esquina,
O sentimento bêbado tira a roupa suja,
Para deitar nesta terra miserável.
Os arminhos da noite que se esconde atrás do dia,
As luzernas dos açoites namoram com a noite fria,
Porém os filhos da raiva,que nasceram da covardia,
Hoje são homens simples, de coragem audaz, que lutam pela paz.
No céu as dores se misturavam,
Entrelaçados com o que a mente esmaga,
Dormia um agonia louca, fatalidade que o olho apaga,
Era a realidade olhando no espelho que amarga.