Sou Vida Incompreendida

No vago da varanda primaveril

Vejo o eterno contínuo rutilo dos momentos

No ébrio deste encontro

Surge o refetório do prazer

Entre o real e o sonhar sem ajustar

Encontro e me perco

Nessa hora minha alma flameja

Sou vida incompeendida...

Na inconstância de outrora com agora

Na quimera da minha íris...

Vou jorrando lágrimas vertidas

De um amor ou momento que de mim

Esquece de ir embora

Te peço testemunha lua e amiga estrela

Cuide este momento com procedência.