NOS OMBROS DA SAUDADE
Os olhos percorrem lentamente aquele rio
Correm solitários todo seu destino...
Em cada curva ou remanso,eu me silencio
Pra aninhar n’alma um grito sem tino.
O borbulhar cantante de águas coloridas,
Sons plangentes desafiando a ilusão
Vão ao fio de navalha,tragando vidas
Separando da gente,amor e paixão.
Recostada nos ombros da saudade
Inspiro ares de quase furacão.
Viajo nas águas dessa correnteza
Expiro lágrimas nas curvas do coração.