Criaçao
Trama em silêncio palavra
Tua volta vertiginosa
Nesse meneio de minhas substâncias.
Engrena tua máquina
A custo do que seja
Colhe minha viscosidade
Lubrifica isso inumano
Comedor de desespero.
Eu estou aqui
Tendida, suplicante e esperando.
Leva o que restar
Minha boca está seca
A face descolorada
Do sangue só resta o pulso.
Maquina e incha tua figura arbitrária
Eu já estou preparada
Humilhada, indefesa...
Mas surja! Por Deus....
Estou farta!