Pedra de funda
Movimento o mundo da alma
Como cuido um animal doente
Desfeito em licor e esperança
Enquanto gira o mundo inexato:
Oeste leste, oeste leste.
Nas veias de esmeralda correm esplendores
De rio placidíssimo
Cobrindo as pedras do desengano
Com as ações do dia.
Dou providência à cláusula insignificante
De cada abandono irrestrito, calado a postos.
Por onde abandono o castigo
Desse ofício vago das lembranças.
Invenções desvanecidas no espaço
Como pedra de funda
Percorrendo as medidas da terra
Na amplitude do céu sem sombra.
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O socorro pronto tomou sol