Humano: Eu doente e Eu sadio

Escreve

a parte do Eu

que sofria do doentio romantismo

Estou taciturno.

Reflito o meu viver.

Estou dentro de meu corpo que se transforma.

Questiono a vida:

Minha cela é minha carne

Que me escraviza com seus desejos e vícios.

A carne se transforma – putrefação viva.

São etapas – fases

Que se direcionam para um fim.

Caminho para a morte: eclodir de casulo que me prende.

Ela me dará a tão sonhada liberdade: quero voar

voltar para o meu lar

não sou daqui

sou por nesta hora

anjo encarnado.

A outra parte

do Eu sadio

encontrou remédio

para este mal dos séculos passados:

PÓS – MODERNISMO.

A vida é uma questão de EXCELÊNCIA

- não precisa ser sofrida

- há de ser conquistada

L.L. Bcena, 10/01/2000

POEMA 321 – CADERNO: ROSA VERMELHA

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 20/08/2011
Código do texto: T3171547
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