Humano: Eu doente e Eu sadio
Escreve
a parte do Eu
que sofria do doentio romantismo
Estou taciturno.
Reflito o meu viver.
Estou dentro de meu corpo que se transforma.
Questiono a vida:
Minha cela é minha carne
Que me escraviza com seus desejos e vícios.
A carne se transforma – putrefação viva.
São etapas – fases
Que se direcionam para um fim.
Caminho para a morte: eclodir de casulo que me prende.
Ela me dará a tão sonhada liberdade: quero voar
voltar para o meu lar
não sou daqui
sou por nesta hora
anjo encarnado.
A outra parte
do Eu sadio
encontrou remédio
para este mal dos séculos passados:
PÓS – MODERNISMO.
A vida é uma questão de EXCELÊNCIA
- não precisa ser sofrida
- há de ser conquistada
L.L. Bcena, 10/01/2000
POEMA 321 – CADERNO: ROSA VERMELHA