Dadá
Á sombra da mangueria, vestido bordado de flores grandes. aí está ela, pele de veludo, olhos redondos e sorriso aberto.
Sensualidade tatuada no corpo, cheiro único, odor agradável às minhas narinas.
Ela passeia pelas calçadas de amaralina, Marina, a menina arredia, agora mulher. colher frutas no pé, saboreia saúde, cabelos ao vento...
Ela puxa o bloco, anima e ginga, sim, ela é a primeira da fila do afoxé, rebolando languidamente, defendendo sua fé, sua crença e sua raça.
Miçangas estão presentes em suas vestimentas, decotes e silhuetas. Ela parece uma francesa que sabe sambar. Classe e beleza, humildade e sutileza são apenas algumas qualidades de Dadá. Ai, Dadá...