(~ ^ ~) FACE DA SOLIDÃO (~ ^ ~)
Há em mim um pesar de muitas pedras
um doer cítrico de infinitas dores
ocultando das borboletas as cores
e do jardim as flores.
Há em mim a alma rasgada
uma luz ofuscada
uma palavra cortada
há ausência e nada
tenho na retina um lágrima incontida
um verso perdido na poeira do tempo
um grito de amor escondido - sem ar
essa vontade imensa de desaguar
Vou (a/morte/cendo) a fria solidão
com sonhos desfeitos pelo chão
nestes dias de guerra e nãos
entre esperas e vãos.