Fonte do Amor
Estrada delineada, curvas cingidas
Exibias ao olhar perdido
Na imensidão do sonho
Pelo amor então absorvido.
Rosas, mães das flores.
Céu sem limite, nuvens espessas,
Vegetação intacta
Seres ausentes
Nada destruíam, preservavam.
Longe catavam os pássaros
O vento as árvores balançava
Como as ondas do mar...
Amor paixão propalava.
E as andorinhas anunciavam o verão
Vaqueiro descalço o rebanho tocava
Eu, pequeno menino, sem tino
Ao amor campeava a salvação.
SERICITA afundada na aluvião,
Argila multicolorida sobre o pontilhão,
A espera era drama,
Mas o bacana era ver de suas luzes o clarão.