Deuses do Apocalipse

Alicio meu eu a dialogar com o vento

E a segredar em carícias na brisa que entorpece

Os mistérios sussurrados no balbucio das preces

Para que a vida equacione a letargia do mundo que enfrento.

Na atmosfera o ar percorre dimensões atrofiadas

Que a natureza humana definha com sua ganância implacável,

No reposteiro da existência a poluição torna-se indomável

Perante a brutal extinção que se contempla sancionada.

Os seres vivos migram espavoridos na degradação constante

Em busca de refúgio onde a sobrevivência se instale,

O oxigênio que se respira é nefasto em todos os vales

E a consciência do orbe adormece enferma a cada instante.

Um homem dizimou milhares de vidas em câmaras de gás,

Agora é a humanidade perversa que chacina a natureza que lentamente se desfaz!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 18/08/2011
Código do texto: T3168442
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