olhos de mulher
ainda guardo o silencio
dos passos apressados
ainda tenho nos olhos a espera
da volta prometida
as lágimas inuteis secaram
se foram
as lembranças futeis cansaram
morreram
tolices
as peças que o amor nos prega
bobagens
as promessas com que o amor
nos cega
seja o que for
haja o que houver
tolo daquele
que ainda crê
no fundo dos olhos de mulher