Os sonhos nunca dormem
Tente lembrar
A visita da noite
Desmoronada em sonho
Sobre olhos de mar e espuma
Na areia intangível.
Tente adivinhar
As palavras somem
Longe da armadura do corpo
Percorrem o claro desejo de unir
No espaço e no tempo.
A flor e o perfume.
Tente dormir
Para habitar a dança
Da imaginação adormecida
De tatilidade sonolenta
O prometido afeto.
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