HOJE 2011
Hoje,
vou me debruçar
entre meu corpo,
e eu mesma,
numa quietude sem aspereza,
onde ninguém é bem vindo.
Hoje,
nada de ser objeto
de utilidade pública.
Vou endereçar-me
uma carta de amor,
ler devagarinho,
para sentir bem forte,
meu sabor de mansinho.
Só hoje.