HOJE 2011

Hoje,

vou me debruçar

entre meu corpo,

e eu mesma,

numa quietude sem aspereza,

onde ninguém é bem vindo.

Hoje,

nada de ser objeto

de utilidade pública.

Vou endereçar-me

uma carta de amor,

ler devagarinho,

para sentir bem forte,

meu sabor de mansinho.

Só hoje.

xirua
Enviado por xirua em 17/08/2011
Código do texto: T3165488
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