BRUMA E HOMEM
Um velho barco se desponta breve
sobre a baía.
A bruma e o homem se debruçam alvos;
arrimo e luminária.
Ante ao desmantelo desse cais de sonhos,
antes das falas, do suor, do caos,
um silêncio se estende hirto
sob a neblina, sobretudo; sobre tudo.
Que pena que amanhece!
Bruma e homem se dispersam
vagarosamente
do gris inapreciável da paisagem.
Sabe-se lá, amanhã, outro poema!