A VELA

Acende-se a vela

e logo ela dará a sua luz.

É formada só

de parafina e pavio.

Nada mais

sendo do que a vela,

com sua singeleza reluz.

Ilumina o cômodo

E traz esperança

para quem precisa de Luz.

singelas velas: Seres Humanos

Nascemos.

Atearam-nos

o fogo da vida.

À medida que o tempo passa,

Nos Vamos aclarando

a respeito do mundo

E clareando o mundo

com nossas ideias.

Somos luzes na Terra,

Cômodo que estava escuro.

Teve fim o caos que nele havia.

(não é isto uma balela da vaidade?)

Trazemos uns para os outros esperança

Com nossa luz.

Por isto o homem

Não se aguenta viver só.

O tempo passa

e esta luz do conhecimento

E das atividades humanas

vai consumindo:

A parafina – a carne

E o pavio - o sangue.

Como aquela,

a Luz vai ficando fraca...

Chega o dia em que se apaga.

Leonardo Lisbôa

Barbacena, 04/01/2000.

POEMA 313 – CADERNO: ROSA VERMELHA

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 16/08/2011
Reeditado em 13/06/2014
Código do texto: T3163019
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