Espelho
Nesse manto cintilante
de pálpebras reluzentes,
dança o semblante pálido,
nas noites de sonhos e pesadelos.
Voa o orvalho por cima
dos telhados, dos muros
da alma, com ânsia e urgência.
E a sombra que paira
sobre nossas cabeças
é a fonte dos nossos
próprios desejos, segredos,
a perdição da nossa existência.