Restos Do Dia
Lá vai o moço
Desatando o nó da gravata
Sem jeito, com pressa
A correr pela calçada
A moça o espera
É fim do dia
E começo de amor...
Lá está a moça
Enfeitou o beijo
Prendeu os cabelos, soltou um riso
O Sol se guarda e a Lua se prepara
É fim do dia
E começo de amor...
Lá vai o homem
Passos mais lentos
Olhar atento no amanhã
Há mais braços para o abraço
Há mais vida para cuidar
É fim do dia
E sem fim tua luta...
Lá está a mulher
Açucarou algumas dores
Inventou novos sabores
Ninou gente pequena
Deu colo as grandes
Que se achavam perdidas em pequenas coisas
Sentiu o cansaço
Permaneceu o sorriso
Tua luta não é só
Na cama há de descansar
No peito cansado de teu amor...
É fim do dia
É começo sempre para sonhar...
Aqui está o poeta
Recolhendo as sobras do dia
Trouxe o laço da moça
E a pressa do moço
O cansaço do homem
E os sonhos da mulher
É fim do dia
É começo de uma nova poesia...
Lá vai o moço
Desatando o nó da gravata
Sem jeito, com pressa
A correr pela calçada
A moça o espera
É fim do dia
E começo de amor...
Lá está a moça
Enfeitou o beijo
Prendeu os cabelos, soltou um riso
O Sol se guarda e a Lua se prepara
É fim do dia
E começo de amor...
Lá vai o homem
Passos mais lentos
Olhar atento no amanhã
Há mais braços para o abraço
Há mais vida para cuidar
É fim do dia
E sem fim tua luta...
Lá está a mulher
Açucarou algumas dores
Inventou novos sabores
Ninou gente pequena
Deu colo as grandes
Que se achavam perdidas em pequenas coisas
Sentiu o cansaço
Permaneceu o sorriso
Tua luta não é só
Na cama há de descansar
No peito cansado de teu amor...
É fim do dia
É começo sempre para sonhar...
Aqui está o poeta
Recolhendo as sobras do dia
Trouxe o laço da moça
E a pressa do moço
O cansaço do homem
E os sonhos da mulher
É fim do dia
É começo de uma nova poesia...