SILÊNCIO DAS ESTRELAS
Poesia não é moleque de recado.
Não é carta nem bilhete,
Instrumento de agressão,
Estilingue, flecha, aríete,
Punhal afiado,
Nem amolado facão,
Foice ou machado.
Não faz “chover canivete”
Nem joga com o verso a pedrada
Para alvejar o leitor,
Aquele que sem saber nada
Recebe do malfeitor
Um inusitado eufemismo
E ri sem entender o aforismo
Naquela sutil ironia
De uns versos sem poesia.
Poesia é o silêncio das estrelas
Que, pra eu vê-las,
Ao céu me elevo à imensidão
E baixo a navegar no mar,
Nas ondas da emoção
E aporto ao porto coração.
Poesia não manda, vai.
Não, engana, nem distrai.
Quem dela faz e desfaz
Ao invés de um poeta incapaz
Melhor é deixá-la em paz.
********************************
Inspirado num papo virtual e muito "doido"
com o amigo/irmão e poeta
Laerte Fontana, de breve passagem
aqui pelo Recanto das Letras.
Poesia não é moleque de recado.
Não é carta nem bilhete,
Instrumento de agressão,
Estilingue, flecha, aríete,
Punhal afiado,
Nem amolado facão,
Foice ou machado.
Não faz “chover canivete”
Nem joga com o verso a pedrada
Para alvejar o leitor,
Aquele que sem saber nada
Recebe do malfeitor
Um inusitado eufemismo
E ri sem entender o aforismo
Naquela sutil ironia
De uns versos sem poesia.
Poesia é o silêncio das estrelas
Que, pra eu vê-las,
Ao céu me elevo à imensidão
E baixo a navegar no mar,
Nas ondas da emoção
E aporto ao porto coração.
Poesia não manda, vai.
Não, engana, nem distrai.
Quem dela faz e desfaz
Ao invés de um poeta incapaz
Melhor é deixá-la em paz.
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Inspirado num papo virtual e muito "doido"
com o amigo/irmão e poeta
Laerte Fontana, de breve passagem
aqui pelo Recanto das Letras.