Espelho

Eu não sabia! Confesso que eu não sabia

Sei que errei um dia, mais quem nunca não errou?

Ta bom! Sei que o erro do outro não justifica o outro, mais sabe quando você acredita veemente em sua verdade?

Claro que sabe! você também já errou um dia

De fato eu estava de olhos vendados pela cegueira da minha ignorância

Sei que o culpado sou eu, por tapar os meus ouvidos e achar que eu possuía a inatidade da verdade

Faço-me culpado por não me permitir escutar

Faço-me culpado por não querer enxergar

Não demorou e Logo me perdi

Logo me feri

E por sorte um dia pequei

Não me faço de vítima, me orgulho do que sou, e não do que fui

Mais o passado é meu e me faz muito bem agora

Tão quanto logo me orgulhei

Pela primeira porrada

Por minha primeira cicatriz

Por que sei que hoje estou livre da cegueira da minha ignorância

Por que hoje sei que estou livre da surdez de minha petulância

Sei que hoje estou livre de mim mesmo e, posso errar tudo de novo

Hoje, quando olho para frente, vejo tudo pelo retrovisor

Contrário de quando olhava para frente e via apenas a mim mesmo e não sabia que aquele não era eu

Sem saber o que era o bem

Sem saber o que era o mal

Onde o tudo era tudo meu, e o nada também me pertencia

Agradeço pelo meu pecado da libertação

Pois hoje sei que poço errar diferente tudo de novo.

Ferdinando Tropick
Enviado por Ferdinando Tropick em 15/08/2011
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