Espelho
Eu não sabia! Confesso que eu não sabia
Sei que errei um dia, mais quem nunca não errou?
Ta bom! Sei que o erro do outro não justifica o outro, mais sabe quando você acredita veemente em sua verdade?
Claro que sabe! você também já errou um dia
De fato eu estava de olhos vendados pela cegueira da minha ignorância
Sei que o culpado sou eu, por tapar os meus ouvidos e achar que eu possuía a inatidade da verdade
Faço-me culpado por não me permitir escutar
Faço-me culpado por não querer enxergar
Não demorou e Logo me perdi
Logo me feri
E por sorte um dia pequei
Não me faço de vítima, me orgulho do que sou, e não do que fui
Mais o passado é meu e me faz muito bem agora
Tão quanto logo me orgulhei
Pela primeira porrada
Por minha primeira cicatriz
Por que sei que hoje estou livre da cegueira da minha ignorância
Por que hoje sei que estou livre da surdez de minha petulância
Sei que hoje estou livre de mim mesmo e, posso errar tudo de novo
Hoje, quando olho para frente, vejo tudo pelo retrovisor
Contrário de quando olhava para frente e via apenas a mim mesmo e não sabia que aquele não era eu
Sem saber o que era o bem
Sem saber o que era o mal
Onde o tudo era tudo meu, e o nada também me pertencia
Agradeço pelo meu pecado da libertação
Pois hoje sei que poço errar diferente tudo de novo.