Esperança
O bom nasce outra - vez
Encarnado no belo, sem forma e sem cor
O bom nasce outra - vez
Amado pelos guardiões da vida e;
Odiado por aqueles que têm fome de dor
O bom nasce outra - vez
Não percebo o tempo
Não sinto o frio do vento
E nem tão pouco tormento
Ao tirar minha sorte em uma caixinha de realejo
Porque, aqui dentro eu sei
O bom sempre nasce outra - vez.