PAI SEMPRE PRESENTE

Aquele que impõe respeito

Quer dos filhos, homens de bem.

"_ Meninos, meninas andem direito!"...

Nem sempre herói,

Embora perfeito.

Fez-me um tanto receio,

Outro tanto coragem!

Nas minhas tralhas,

Na minha bagagem...

Trazendo muito de ti...

Nas manhãs, tu partias

À tardinha, vinhas.

Sentávamos na varanda,

Passavas a me contar história...

Falar-me do mundo lá fora!

Dos pais de gravatas,

Dos que viviam nas calçadas,

E outros que travavam batalhas.

Pés no chão em busca do pão,

A criar os filhos com migalhas.

O passado se faz presente,

De novo estou na varanda.

Em mim, o pai regressou

Nas histórias... Cirandas

Que o tempo não levou.

Pais, filhos e filhas. Somos iguais.

Ah! Queria que tu visses

Como somos fortes.

Mas, às vezes ficamos tristes...

Ora bravos, ora somente afagos!

Na varanda, menina, menino,

Campainha de sino,

E mania de mãe, chamando-nos com doçura!

Mas, com você aprendi

A ser forte sem perder a ternura...

Sei que estás ao meu lado,

Ainda que sem o amparo dos abraços...

Sei que me trazes junto de ti...

E o brilho dos teus olhos,

Trago junto de mim.

Termino por perceber,

Ainda que o tempo se faça fosco,

Desenhado em minha face

Está a expressão do teu rosto.

Regina celi / cel

Aos Pais de plantão, meu carinho e felicitações calorosas! Abraços. Cel

Regina Celi Sales
Enviado por Regina Celi Sales em 14/08/2011
Reeditado em 17/05/2013
Código do texto: T3159714
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