PAI SEMPRE PRESENTE
Aquele que impõe respeito
Quer dos filhos, homens de bem.
"_ Meninos, meninas andem direito!"...
Nem sempre herói,
Embora perfeito.
Fez-me um tanto receio,
Outro tanto coragem!
Nas minhas tralhas,
Na minha bagagem...
Trazendo muito de ti...
Nas manhãs, tu partias
À tardinha, vinhas.
Sentávamos na varanda,
Passavas a me contar história...
Falar-me do mundo lá fora!
Dos pais de gravatas,
Dos que viviam nas calçadas,
E outros que travavam batalhas.
Pés no chão em busca do pão,
A criar os filhos com migalhas.
O passado se faz presente,
De novo estou na varanda.
Em mim, o pai regressou
Nas histórias... Cirandas
Que o tempo não levou.
Pais, filhos e filhas. Somos iguais.
Ah! Queria que tu visses
Como somos fortes.
Mas, às vezes ficamos tristes...
Ora bravos, ora somente afagos!
Na varanda, menina, menino,
Campainha de sino,
E mania de mãe, chamando-nos com doçura!
Mas, com você aprendi
A ser forte sem perder a ternura...
Sei que estás ao meu lado,
Ainda que sem o amparo dos abraços...
Sei que me trazes junto de ti...
E o brilho dos teus olhos,
Trago junto de mim.
Termino por perceber,
Ainda que o tempo se faça fosco,
Desenhado em minha face
Está a expressão do teu rosto.
Regina celi / cel
Aos Pais de plantão, meu carinho e felicitações calorosas! Abraços. Cel