Politicamente Correto
Nos tempos modernos,
vemos o fim dos que já foram mitos eternos.
O “Grande Irmão” roubou-nos a fidalga valentia
e deixou-nos o ancestral sentimento de covardia.
Agora, o que tememos é o nome.
Homem baixo já foi anão. Mas, agora não mais.
É “verticalmente prejudicado”. Ouviu, “poeticamente incapaz”?
Sim, mas quanto tempo “estressante, porém produtivo”
será necessário, para que também este rótulo se torne pejorativo?
Será que já na próxima novela?
Quando farão a nova tabela?
A anorexia ainda será o padrão de coisa bela?
Não queremos soluções efetivas, apenas seguir o giro da roda.
Varremos para baixo do tapete, aquilo que nos incomoda.
Brademos hinos à superfície! É só ela que nos molda.
Utilizamo-nos de vários eufemismos,
pero, todo es lo mismo.
Não mergulhamos nas questões.
É mais cômodo viver de ilusões.
É imperioso que todos os diferentes ganhem novos rótulos.
Alivia-nos a culpa. Alivio canalha. Míope sem óculos.
Somos membros do rebanho que consome,
Somos apenas uma massa uniforme.
Ganhamos novos rótulos,
perdemos antigos nomes,
esquecemos como é pensar
Nos tempos modernos,
vemos o fim dos que já foram mitos eternos.
O “Grande Irmão” roubou-nos a fidalga valentia
e deixou-nos o ancestral sentimento de covardia.
Agora, o que tememos é o nome.
Homem baixo já foi anão. Mas, agora não mais.
É “verticalmente prejudicado”. Ouviu, “poeticamente incapaz”?
Sim, mas quanto tempo “estressante, porém produtivo”
será necessário, para que também este rótulo se torne pejorativo?
Será que já na próxima novela?
Quando farão a nova tabela?
A anorexia ainda será o padrão de coisa bela?
Não queremos soluções efetivas, apenas seguir o giro da roda.
Varremos para baixo do tapete, aquilo que nos incomoda.
Brademos hinos à superfície! É só ela que nos molda.
Utilizamo-nos de vários eufemismos,
pero, todo es lo mismo.
Não mergulhamos nas questões.
É mais cômodo viver de ilusões.
É imperioso que todos os diferentes ganhem novos rótulos.
Alivia-nos a culpa. Alivio canalha. Míope sem óculos.
Somos membros do rebanho que consome,
Somos apenas uma massa uniforme.
Ganhamos novos rótulos,
perdemos antigos nomes,
esquecemos como é pensar