O som dos metais

Velas queimando nos castiçais

Absorvo o vermelho e me vejo entre os lustres

Recostada no balaústre, refletida no espelho

Dos sons entre os metais

Dança comigo ninguém

Em vai e vem volteio sob os reflexos

Sem nexo

Desta visão de um quase furor

As horas de torpor escorrem pela parede

Sinto da véspera do vinagre a sede

***

Agradeço carinhosamente a participação poética de LUCIANA VETTORAZZO CAPPELLI:

Volteio com e como ninguém

ao som de minha propria musica

me chamo de meu bem

sou feliz sem um vintém

velas queimam nos castiçais

que eu ganhei pelas quebradas

com meus requebros de bailarina

levando uma alegre sina

sempre a eterna menina

tendo visões de um quase furor

como amo todo mundo

sou capaz de ter por mim do mundo todo amor.

taniameneses
Enviado por taniameneses em 13/08/2011
Reeditado em 14/08/2011
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