Julgo Assim
Escrevo o que julgo,
Não ser de palavras um jogo...
Não alimentarei com isso meu ego,
Mas minha poesia não nego.
Queria ir além de um aconchego,
Ver além do que enxergo...
Não quero prever o futuro, não sou mago,
Mas, meu pensamento não é vago.
Então pelas palavras navego,
E ao preciso sofrimento do escrever me entrego,
Ao seu entendimento rogo,
Não se limite ao seu dengo.
É preciso arriscar-se...
A sua idéia, a seu sonho vender-se,
Entre o saber e o conhecimento colocar-se,
E AO DOM DIVINO RENDER-SE.