AS CATARATAS DA FOZ DO IGUAÇU


Entre as quedas das águas,
Que caem das altas escarpas,
Estarei no teu pensamento,
Clamando o sublime amor.

Agitado e barulhento cai o teu leito,
Atravessando dentre as pedras do vale,
No clarão gigantesco do arco-íris,
Ainda, chamar-te-ei numa manhã.

Mostrar-lhe-ei, as tuas belezas,
Rompendo o tempo em tuas cachoeiras,
Gritarei o teu único nome,
Foz do Iguaçu! Foz do Iguaçu!

Este é o meu Brasil verde e amarelo,
Entre as quedas das águas,
Que caem das altas escarpas,
Para florir o teu coração.

Se a vida é uma corrente,
As águas formam um caminho,
Que levam ao grande rio,
Assim, a vida frutifica,
Nas árvores da união.

Mudando de direção,
Vejo-te no outro lado,
Nas águas do Rio Paraná,
Ó Cataratas da Foz do Iguaçu!
Um oceano de águas rolando,
Descendo, descendo sem parar.

Demarcando os sonhos em cada olhar,
Numa realidade aplausível de encantos,
Lembranças irão permanecer,
Entre as rochas de cobalto,
Do maior monumento histórico,
Nas letras de Francisco Pereira da Silva,
Cantando o belo hino à Foz do Iguaçu.

“Natureza imponente e garrida
que, no mundo, mais bela, não há
Nestes rios se confundem nações,
num abraço de mútuo fervor;
somos porto de mil corações,
Foz de eterno, ameríndio vigor!”


Rompendo em tuas águas puras,
Não havendo noites e nem dias,
Foz do Iguaçu, um paraíso eterno,
Abrindo horizontes com alegrias.


ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 11/12/2006
Reeditado em 12/10/2011
Código do texto: T315586
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