BRUMAS
Memórias de brumas,
de sonhos,
passam por mim,
são lembranças,
a perdida Esperança
que, um dia, eu persegui
nas manhãs enevoadas
quando andava por aí
procurando a minha estrada.
No fundo, encontrei nada.
Tantas noites, tantos dias,
de esquecidas alegrias,
de desencantos, de espantos.
Já nem sei aonde andei,
não me perguntem- não sei.
A manhã ainda dorme:
não nasceu a alvorada.
. . .
SONHOS PERDIDOS
Noite - não vejo nada,
Sou uma estranha figura,
Na insegura caminhada,
Noite - longa espessura,
Alma angustiada,
Sitiada pela loucura,
Noite escura no meu olhar,
E eu vazio dentro dela,
Sonhos perdidos na estrada,
Desejo de recompor, restaurar,
Acordar a aquarela,
Com uma canção tecida,
Pelos acordes da ternura,
Mas, essa noite não ilumina
Não termina, não assina,
O ponto de partida,
Não oferece nem um sopro de brisa,
Para a minha sombra indecisa,
E eu fico sem mim, sem sim, sem lua.
Até quando essa noite continua...?
Deley
Memórias de brumas,
de sonhos,
passam por mim,
são lembranças,
a perdida Esperança
que, um dia, eu persegui
nas manhãs enevoadas
quando andava por aí
procurando a minha estrada.
No fundo, encontrei nada.
Tantas noites, tantos dias,
de esquecidas alegrias,
de desencantos, de espantos.
Já nem sei aonde andei,
não me perguntem- não sei.
A manhã ainda dorme:
não nasceu a alvorada.
. . .
SONHOS PERDIDOS
Noite - não vejo nada,
Sou uma estranha figura,
Na insegura caminhada,
Noite - longa espessura,
Alma angustiada,
Sitiada pela loucura,
Noite escura no meu olhar,
E eu vazio dentro dela,
Sonhos perdidos na estrada,
Desejo de recompor, restaurar,
Acordar a aquarela,
Com uma canção tecida,
Pelos acordes da ternura,
Mas, essa noite não ilumina
Não termina, não assina,
O ponto de partida,
Não oferece nem um sopro de brisa,
Para a minha sombra indecisa,
E eu fico sem mim, sem sim, sem lua.
Até quando essa noite continua...?
Deley