Separação
Vejo que não ah mais pedras em meu caminho
Nenhum passarinho voa mais do ninho,
E nada mais me satisfaz.
O que era bom durou pouco
Não vivo más como louco
E o outro não me ampara mais
Pedir um abraço não posso
Se recebo um não, desgosto
Não consigo insistir jamais.
O que via em teus olhos virá a ser o que posso
O que sou
O que faço
E me esforço
Como se não houvesse jamais
Disfarço-me de objeto perfeito, más
O teu não desejo alimenta a minha dor
Mesmo assim continuo, me enganando
Sofrendo, chorando
Não como flagelo!
Pois ainda me sinto e sei que sou alguém
Desnorteada, pluma viaja nas correntezas do vento
Alguma força te leva
Não sei para onde; pois
Não sei para onde ir
Não me invejem; pois
Sei o que procuro
O tempo todo sussurro
Apenas por um olhar teu