Sua filha
Em teus traços também, meu envelhecer encontro
O compreender de que o tempo esmorece
A voz que canta e o calar não fica dolorido
Porque se preenche de velhas lições já aprendidas
Nas marcas firmes de tuas mãos trêmulas
Os voos feitos sem aviões
O desbravar de tantos mares
O colher de tantas flores lindas.
E neste olhar tão profundo com que me rodeia
Percebendo sem palavra meu sofrer
ainda vejo tantos horizontes jamais alcançados
e outros tantos vistos nas lendas e histórias
que mansamente me contavas e que agora
são clarões rompendo cataratas
de tão penosas águas já choradas
Ah! o tempo já não me ilude
e o presente que esperei e que não veio, esqueci..
me é graça cada dia, na simplicidade
do nada mais esperar e tudo ter
Quando me chamas de filha...
Toda tristeza esvaece e tua voz me traz
A viva lembrança de tua mão na minha
Com papel e lápis a escrevermos felizes
O meu nome: Cristina!
Cristhina Rangel
Em teus traços também, meu envelhecer encontro
O compreender de que o tempo esmorece
A voz que canta e o calar não fica dolorido
Porque se preenche de velhas lições já aprendidas
Nas marcas firmes de tuas mãos trêmulas
Os voos feitos sem aviões
O desbravar de tantos mares
O colher de tantas flores lindas.
E neste olhar tão profundo com que me rodeia
Percebendo sem palavra meu sofrer
ainda vejo tantos horizontes jamais alcançados
e outros tantos vistos nas lendas e histórias
que mansamente me contavas e que agora
são clarões rompendo cataratas
de tão penosas águas já choradas
Ah! o tempo já não me ilude
e o presente que esperei e que não veio, esqueci..
me é graça cada dia, na simplicidade
do nada mais esperar e tudo ter
Quando me chamas de filha...
Toda tristeza esvaece e tua voz me traz
A viva lembrança de tua mão na minha
Com papel e lápis a escrevermos felizes
O meu nome: Cristina!
Cristhina Rangel