Transcurso da natureza interior

“Ó vento de rio das almas”

Os passos caminham sobre o chão assoalhado.

O homem respira a brisa.

Na brisa constrói a emoção recente.

De sentimento novo, desbanalizado, envolvente.

Atravessa a rua entregue ao novo anseio.

Mergulha o corpo de argila na invisível aura.

Define vento: Corrente de falsa transparência,

No poderoso movimento que arrebata.

Sombras... Luzes... Folhas... Estações... Olhares...

Córrego de espectros.

Ó vento de rio das almas.

Dos corpos eterificantes.

Das vozes de violino lírico e sincero.

Procura das doces almas na florescência

Nessa típica alameda generosa comovida.

Tudo o que é ofuscável, cede à transparência.

Procura-se na avenida, no caminho, na trilha.

Houlá! Só o silêncio quer amar, cantar.

Sem saber como.

Tércio Ricardo Kneip
Enviado por Tércio Ricardo Kneip em 11/08/2011
Reeditado em 11/08/2011
Código do texto: T3153059
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