Amantes

Tímida e continuadamente chora o beiral

Sobre as folhas dos crótons

O olhar negro e buliçoso da rã

Segue a música insolente do passado

A noite se envolve no lençol do presente

As estrelas escondem-se entre as dobras da cortina

Invade a janela o bulício da cidade

Dormem os amantes sobre o colo da Eternidade

taniameneses
Enviado por taniameneses em 09/08/2011
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