Amantes
Tímida e continuadamente chora o beiral
Sobre as folhas dos crótons
O olhar negro e buliçoso da rã
Segue a música insolente do passado
A noite se envolve no lençol do presente
As estrelas escondem-se entre as dobras da cortina
Invade a janela o bulício da cidade
Dormem os amantes sobre o colo da Eternidade