O MAR

o riacho que corre

calmo e sussurrante

não sou eu.

o MAR sim,

ruge, range, mareja de bravio

--ebraveja--

agita-se e inquieta-se

com seus limites

o MAR alimenta-se

do riacho

o Mar agita-se

ondeia de ondas lambendo a orla da praia

a pedra à beira

o rio escorre

o MAR bebe.

L.L. Bcena, 20/08/2004

POEMA 354 – CADERNO: CESTA DE VIME.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 09/08/2011
Reeditado em 18/08/2011
Código do texto: T3149922
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