Zênite
A profundidade do corte em carne viva
Faz borbulhar a alma do poeta
Expele a verve indignada
Entre os cactos da sozinhez
Retalha os versos e os salga
Um a um, por vez
Dependurando-os ao sol
Seco está o poema
Exposto ao afiado bico de pena
Dos abutres em quarentena