Sem contar, deu certo!

Na cinzenta tarde que espanta o verão,

Rodeios para línguas afiadas & partidas,

A correção que voa em asa leve feito brisa,

Cordas & barbantes, papéis tão amassados,

O que tudo impede, em nada lhe facilita,

Todos os bastas para perdas propensas,

Menos aflição pelo tanto que se ganha,

Não basta apenas estar respirando,

Com ar nada se paga, nada, se tem,

Redomas sobre aquilo que não se pega,

São cidades invisíveis, tempos desconhecidos,

A robusta roupa que mal lhe cabe agora,

Tratados repassados no presente do futuro,

Na falta que a Lua faz, além de estrelas,

Toca o sino na balburdia contemplada,

Que a mão da sorte pespega solerte,

A aridez do solo em choque com a pele,

O refresco que a água bem traz,

Mirei o oculto dos olhos, sinais abertos,

Senti o frescor do desejo que transcende!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 11/12/2006
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