AMORES QUE VÃO
Há amores que desconheço
e há medos que jamais senti.
Teu corpo não viajei
com a devida competência
que pretendia.
Perdemo-nos no tempo com minúcias
e descuidos inoportunos.
Não te fui além de sobras
de antigos amores.
vestígios de almas suspeitas
a querer apenas o simples, o agora.
A saudade que sinto me diz
que fui além do querer bem,
um amor que permanece,
pois amores não morrem,
apenas envelhecem.
Amores que, aos poucos,
vão abandonando o café da manhã,
a delicadeza da mão,
o brilho do olhar,
a lembrança da data do casamento.
Amores que somem no tempo,
sem rancores nem dores.
Amores que, numa tarde de domingo,
tomam a estrada que não tem volta.
Não deixam bilhetes nem resquícios
de perfume nos lençóis.
Há amores que desconheço
e há medos que jamais senti.
Teu corpo não viajei
com a devida competência
que pretendia.
Perdemo-nos no tempo com minúcias
e descuidos inoportunos.
Não te fui além de sobras
de antigos amores.
vestígios de almas suspeitas
a querer apenas o simples, o agora.
A saudade que sinto me diz
que fui além do querer bem,
um amor que permanece,
pois amores não morrem,
apenas envelhecem.
Amores que, aos poucos,
vão abandonando o café da manhã,
a delicadeza da mão,
o brilho do olhar,
a lembrança da data do casamento.
Amores que somem no tempo,
sem rancores nem dores.
Amores que, numa tarde de domingo,
tomam a estrada que não tem volta.
Não deixam bilhetes nem resquícios
de perfume nos lençóis.