Adicto

O mar, sinônimo de paz, tormenta, beleza, descanso e fúria...

Vives, convives com as nuances de águas tormentosas, contraditórias...

Esperas a calma das águas, tempestade...de repente... redemoinho, ápice de um sofrimento, dor, obrigação, vício alimentado, manutenção de vínculos nocivos... depenência de uma droga que sa chama gente,

recaídas de vais e vens, fraqueza, culpa, uma mosca que ronda no seu vôo, ela pousa na consciência, sofrimento embutido em nome do medo de mudanças, de coisas novas, de abrir a porta e respirar o ar saudável de um novo amor...

Há muito tempo, a lei já foi assinada, o martelo da independência batido.

E agora o que fazer? Alguém sai pelas ruas meio que perdido mas respirando profundo como um novo ser, uma criança que acabara de nascer. Novas espectativas, sonhos, planos de felicidade...

Sim, quando o que era amor transforma-se em um câncer, é hora de repensar a vida e tudo o que ela ainda pode nos dar.

Paoloalmada
Enviado por Paoloalmada em 09/08/2011
Reeditado em 09/08/2011
Código do texto: T3148595