Adicto
O mar, sinônimo de paz, tormenta, beleza, descanso e fúria...
Vives, convives com as nuances de águas tormentosas, contraditórias...
Esperas a calma das águas, tempestade...de repente... redemoinho, ápice de um sofrimento, dor, obrigação, vício alimentado, manutenção de vínculos nocivos... depenência de uma droga que sa chama gente,
recaídas de vais e vens, fraqueza, culpa, uma mosca que ronda no seu vôo, ela pousa na consciência, sofrimento embutido em nome do medo de mudanças, de coisas novas, de abrir a porta e respirar o ar saudável de um novo amor...
Há muito tempo, a lei já foi assinada, o martelo da independência batido.
E agora o que fazer? Alguém sai pelas ruas meio que perdido mas respirando profundo como um novo ser, uma criança que acabara de nascer. Novas espectativas, sonhos, planos de felicidade...
Sim, quando o que era amor transforma-se em um câncer, é hora de repensar a vida e tudo o que ela ainda pode nos dar.